quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O ultimo cigarro.

Ao expelir a fumaça de um cigarro
 Percebo o sopro da vida.
O que fica em teus pulmões
É historia constituída
O que é expelido
 Somente sopro de vida.
Fumaça que leva com sigo
 Não só minha existência.
Mas carrega em sua despedida
Minha benevolência.
Aos céus sou destinado
Aos céus chegarei.
Ter-me-ei redenção
 Ao certo não sei.
A certeza que levo
 É a vida que levei.
A redenção que peço
De ser lembrado outra vez.
Não pelo que fui.
E sim, pela vida que desfrutei.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Razões do desconhecido

Quem és tú ?
 Que permeio meu olfato
Desperta meus tenebrosos desejos
Aflora meu instinto.
Quem és tú ?
Que rouba meu sono.
Deixa-me com a pura sensação de felicidade.
 Visceral é teu beijo
 Apaixonante é teu corpo.
Quem és tú?
Que corporifica meus sonhos.
Ainda descobrirei.
  Mas, o que me foi permitido
 Impede-me de saber.
 Só foi permitido sentir.

Incerteza da Noite

De que me vale o sono
 Se não me deseja.
De que vale tê-lo
 Se não me quer.
De que vale dormir
 Se não tenho sono
 De que me vale a noite em claro
 Quando não bebo.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Vicio de Amar

Quero ser teu cigarro para alimenta teu vício
Viver entre teus dedos
Ser sugado por teus lábios
Inalado ate teus pulmões
Constituindo-se tua enfermidade
Teu câncer.
 Mesmo tendo outros para ser tua quimioterapia
 Jamais encontraras a cura.
 Pois ela é e esta em teu vicio
 De viver comigo.
( foto: Suelen Geber )

Meu Altar Particular

Minha Escola

Minha escola: a vida

 Meus professores: o cotidiano
 Sala de aula: as ruas
 Os bares: meus amigos
Minha caneta: o copo
A borracha: o estado ébrio de minha mente.
O conteúdo: a alegria engarrafada.
 Meu uniforme: a nudez que me permiti amar os anormais.
Boemia, filosofia dos "decrépitos"

Crônicas da Juventude

Incerteza e ansiedade, vilões de meus pensamentos.
A cruel realidade da existência humana, na sociedade capitalista é diariamente perseguida pela incerteza do futuro, pois nem sonhar com sucesso é permitido.
O cotidiano do ser humano, é incerto, pois, sua formação foi ilustrada pelas mazelas e exclusão social vivenciada pelas classes subalternas.
Na infância, seus brinquedos são os restos ou a imaginação de um carrinho em pedaços de madeira.
Adolescência, marcada pela ciranda da criminalidade, que os leva a possui uma juventude as beiras do sucesso criminoso e a pompa do mundo das drogas.
Ao conquista a fase adulta, comemora nos calabouços de penitenciarias, as famosas universidades do crime, consagrando a trajetória vitoriosa de um verdadeiro subalterno.
Enquanto isso, o estado nem percebe que formou uma geração de vilões.  Será que podemos classifica-los como vilões? Ou, podem ser considerados funcionário públicos? Legítimos representantes do povo.
Os que atravessam o vale das tormentas deparam-se com a realidade cruel da incerteza dos próximos capítulos história, e a pergunta que angustia suas almas: o que serei? Continuarei miserável ou mudarei de via?
Esses questionamentos perturbam a mente e o coração de jovens Brasileiros, que choram a incerteza de suas vidas.

Conflito da descoberta.

Ao deparar-me com a escuridão de minha alma, desconheço meu próprio eu.
Não consigo explica ou saber o porquê existe, só sei que sinto, ao mesmo tempo recuso-me, pois não nasci para este “mundo”.
O que é isso que perturba minha mente, mas sacia minha alma? Que desejo de comtempla o corpo de outrem que se assemelha ao meu corpo?
Luta desleal, vontade carnal, desejo ingrato. Quem sou eu? Para esta pergunta não tenho resposta, pois fui formado para não conhecer, ou não concebe minha própria carne, meu próprio eu. Solidão fria que causa insônia, que me faz chorar.
Ora, isso não é solidão, é você!  Sendo parido de seu próprio ventre que por vezes foi envizibilizado pela hipocrisia vã, dos que não se aceitam, ou, dos que não aceitam sua própria alma.

Meu Altar Particular

Meu altar partícular
Minhas incertezas, razão da existência
Minhas angustias, incertezas da vida
Minhas orações, clamores da alma
Paixão, a verdade do obscuro.
Meus deuses, minhas aflições
Meu demônio, o medo
Meu medo, a verdade a ser desvelada.
Meu altar partícula, o encontro com o desconhecido.
O desvela da existência.

Altar Particular

Este espaço tem por finalidade discuti e expressa meus sentimentos por meio de textos, poesias e música, um Altar Particular para o encontro e desencontro com meu Eu.