terça-feira, 1 de março de 2011

Meus verbos e adjetivos.

A morte nada mais é do que a evidência de minhas ações
De meus feitos.
A história pura e nítida de um decrepito
Lésbica, gay, hetero.
Heterodoxo, católico, cristão, plebeu, vicentino.
É a sombra na escuridão
A canção ao vento
O amor perdido
As noites em claro
A avareza personificada em forma física.
A contradição em sua forma confusa.
As interrogações sem respostas.
Os atos descompassados
O compasso sem esquadro
O celular sem créditos
O numero sem algarismos
As palavras sem letras
As poesias sem rimas
A Janis Joplin sem razão
E o Chico Buarque sem paixão.
A morte nada mais é do que a lucidez em minhas ações
Que estará sempre na memoria dos que me amam.

Desejo de Amar

Ai que vontade de te encontra, metade de mim.
Será que existe?...Ou é pura imaginação?
Se existe como será que irei encontra?
Eis que olho para a esquerda e não o vejo
Viro-me para a direita e não te percebo.
No vazio das buscam incessantes fico a congequitura tua face.
Meu olfato persegue teu aroma,
Que o próprio olfato desconhece.
Meus olhos tentam materializar tua forma física,
 Mas só encontra o nada.
A brisa de uma tarde fria
Percebo teu beijo
Na escuridão das noites frias,
 Não faço outra coisa a não ser te encontra.
Imagino teu toque.
Ao percebe o desabrocha de uma flor
 Penso em sua doçura
No corriqueiro dia da cidade
 Lembro de tua humildade.
Nos dias ensolarados em sua alegria.
Nos dias de chuva em teu aconchego


Meu corpo clama por teus músculos.
Está dentro de você
 É o desejo que assombra minha imaginação.
A distância, meu grande inimigo.
As horas, a incerteza da vontade.
Mas sinto no arrepio de meus pelos
O quanto quero teus beijos.
Envolver-me por teus braços
E contempla a beleza da noite
 Reverenciando nossos desejos.